terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

2 em 1 (You now what i mean:)- Obesidade Infantil)

Queridas amigas...
 
Desde já desculpem estas minhas ausências, umas mais prolongadas do que outras, mas ausências de qualquer forma.
Algumas sabem o porquê, outras facilmente deduzirão pelo meu súbito interesse no conteúdo no artigo hoje apresentado - Obesidade Infantil.
 
 
 
Este é um problemas "mascarado"... em que sentido? Não diria desde os primórdios da humanidade, mas desde que se começou a associar "Gordura" com "Formosura", não negligenciando o conceito de Saúde. Tudo no Universo procura um ponto de equilibrio, inclusive a saúde, quer entre os corpos celestes, ou não, quer entre qualquer outra existência desconhecida... quero dizer com isto que, de mulheres com curvas que parecem saudáveis, num àpice passámos para "bébés gordinhos é sinal de saúde". O ponto de equilibrio está onde? Não está... o artigo explica melhor do que as minhas psicofilosofias meio vagas meio concretas... coisas de cientistas (todo o conhecimento surge de hipóteses que tentamos provar serem certezas).
 
Existe ainda, algo que achei de notável importância no artigo, a inevitável associação entre a Psicologia e a Nutrição... apenas para que não restem dúvidas para os ignorantes que ainda se questionam: Que relação existe entre Nutrição e Psicologia?? Duuuhhh...
 

Os perigos da obesidade infantil

As complicações mais frequentes nas crianças obesas

A prevenção da obesidade é o primeiro passo para a prevenção de inúmeras complicações relacionadas com o excesso de peso, principalmente as doenças cardiovasculares.

Actualmente em Portugal existem cerca 30% de crianças entre os 7 e os 9 anos com excesso de peso, 11% das quais são realmente obesas. Mas afinal como podemos diminuir estes números ou evitar que aumentem?

O segredo para a irredicação deste problema está na prevenção! Apesar de se considerar que a obesidade tem uma predisposição genética, o certo é que apenas entre 5 a 25% tem como responsáveis os progenitores. Assim, os factores ambientais são aqueles que influenciam mais a manifestação clínica da doença.

As complicações mais frequentes numa pessoa obesa são a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, colesterol aumentado, problemas ao nível dos ossos e articulações, problemas respiratórios, problemas ao nível emocional (baixa auto-estima, auto-imagem insatisfatória, isolamento social e sentimentos de depressão e rejeição) e doenças cardiovasculares (enfarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral).

Numa fase precoce é possível educar as crianças a estabelecer novos hábitos alimentares e de actividade física mas, para isto, é imprescindível que toda a família esteja empenhada na mudança para existir uma fonte de motivação para a criança. O primeiro passo é criar hábitos alimentares, exercícios e actividades agradáveis para todos os membros da família.

O segundo passo é estabelecer quantidades alimentares de acordo com a idade e dissuadir as crianças de consumir alimentos das máquinas de vending e estabelecimentos de fast-food, oferecendo sempre uma alternativa saudável que a criança possa levar de casa ou adquirir facilmente na escola. É necessário reduzir o tempo que as crianças passam a ao computador e a ver televisão pois além desta última promover uma alimentação desequilibrada, devido à publicidade, tanto um como o outro reforçam o estilo de vida sedentário.
 
É também importante verificar se a criança está ou não a utilizar a comida como refúgio.
É comum, no bebé, o alimento ser associado a um sentimento de segurança e presença da pessoa que fornece a nutrição e, à medida que a criança cresce, os pais usam alguns alimentos como reforço positivo para alcançar um determinado comportamento por parte da criança.

Desta forma a criança passa a encarar a alimentação como um meio de lidar com sentimentos de depressão, hostilidade ou solidão.

Num programa de perda de peso, é pois importante o apoio psicológico da criança e dos membros da família. O papel da enfermeira na obesidade infantil centra-se na avaliação do risco da criança se tornar obesa através da avaliação dos dados antropométricos, cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), recolha da história familiar, avaliação dos hábitos alimentares e actividade física da criança.

A prevenção é, então, essencial! Uma criança obesa pode tornar-se num adolescente obeso que por sua vez se pode tornar num adulto obeso com inúmeras complicações associadas ao excesso de peso. Combater a obesidade infantil hoje é o primeiro passo para existirem crianças, adolescentes e adultos saudáveis amanhã!

Boa semana e boa dieta!